DÁ INSTRUÇÃO AO SÁBIO, E ELE SE FARÁ MAIS SÁBIO AINDA; ENSINA AO JUSTO, E ELE CRESCERÁ EM PRUDÊNCIA. NÃO REPREENDAS O ESCARNECEDOR, PARA QUE TE NÃO ABORREÇA; REPREENDE O SÁBIO, E ELE TE AMARÁ. (Pv 9.8,9)

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Criação, Evolucionismo e Teoria da Lacuna






















Após a enquete, discutiremos o criacionismo e o ensino religioso nas escolas. Não esqueça de comentar esse post.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Criação, Evolucionismo e Teoria da Lacuna (Epílogo)

O homem e a unidade da raça
A unidade da raça se refere ao conceito de que a humanidade procede de apenas um tronco ou ascendência. Se admitirmos, como deseja os poligenistas,[1] de que a raça humana procede de vários troncos ou de diversos casais em regiões distantes entre si, estaremos sangrando o texto bíblico, além é claro, de corroborar com a teoria evolucionista.

Entretanto, as Escrituras afirmam categoricamente a unidade da raça, concordando em cada uma de suas páginas, de que a humanidade procede de um único casal (monogenismo). Os dois conceitos a respeito da origem das raças são:

1. A teoria do polifiletismo (vários troncos ou ramos) que afirma que o gênero humano atual é procedente de vários troncos ou de vários casais independentes uns dos outros;

2. A teoria do monofiletismo (um único tronco ou ramo) que afirma que o ser humano é procedente de apenas um ramo. O monofiletismo divide-se em: monogenismo, que admite que o gênero humano procede de um único tronco ou casal e o poligenismo que admite a origem de muitos casais do mesmo tronco originários.


Os poligenistas afirmam que Deus criou o homem duas vezes – uma na Ásia e outra na América. O monogenismo encaixa-se perfeitamente no relato bíblico, pois a Bíblia afirma que toda a humanidade procede de Adão e Eva, enquanto o poligenismo, contradiz a unidade da raça tal qual afirmada pelas Escrituras. [2]

Vejamos:


ATOS 17.26: “de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação”.


GÊNESIS 3.20: “E deu o homem o nome de Eva a sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos”.

Unidade genética e de Espécie Confirmada pelas Escrituras

Os textos de Atos 17.26; Gênesis 3.20 são claros ao afirmar a unidade da raça a partir do primeiro casal. Conseqüentemente, a narrativa mosaica da gênese da humanidade apresenta, clara e objetivamente, que as gerações seguintes, até ao período do dilúvio, estiveram em ininterrupta relação com o primeiro casal. Essa ascendência prova a unidade ontogenética, isto é, de que todos os homens procedem de uma mesma espécie, e a unidade filogenética, ou seja, de que todos os homens procedem de um mesmo casal.

Essas unidades, genética e de espécime, foram mantidas e transmitidas após o dilúvio, pela família de Noé: “... Sem, Cam e Jafé... São eles os três filhos de Noé; e deles se povoou toda a terra” (Gn 9.19).[3] Não somos escusados de frisar que, além destes itens, devemos acrescentar que o vocábulo “Adão”, inicialmente, era o nome de um indivíduo, e mais tarde tornou-se o nome genérico para referir-se a toda humanidade, isto é, procedentes ou descendentes de Adão. Por fim, a unidade da raça confirma a queda e salvação universal do homem, através de Adão, cabeça federal da raça humana (Rm 5.12, 19; 1 Co 15.21,22).

Unidade das Raças Confirmada pela Ciência
A ciência apresenta pelo menos cinco argumentos a favor da unidade da raça: Da História, da Fisiologia, da Filologia, da Psicologia e da Tradição ou Etno-Cultural. Vejamos:

1. O Argumento da História: As tradições da raça dos homens apontam decisivamente para uma origem e uma linhagem comuns na Ásia Central. A história das migrações do homem tende a mostrar que houve uma distribuição partindo de um único centro
.[4]

2. O Argumento da Fisiologia ou Ciências Naturais: A opinião comum dos especialistas em fisiologia comparada é que a raça humana constitui tão somente uma única espécie. As diferenças que existem entre as várias famílias da humanidade são consideradas simplesmente como variedades dessa espécie única. A ciência não assevera positivamente que a raça humana descende de um único par, mas não obstante, demonstra que pode muito bem ter sido este o caso e que provavelmente o é.
[5]


3. O Argumento da Filologia: O estudo das línguas da humanidade indica uma origem comum. As línguas indo-européias têm suas raízes em um idioma primitivo comum, um velho remanescente do qual ainda existe o sânscrito. Além disso, há prova que mostra que o antigo idioma egípcio é o elo de ligação entre a língua indo-européia e a semítica.
[6]


4. O Argumento da Psicologia: A alma é a parte mais importante da natureza constitucional do homem e a psicologia revela claramente o fato de que as almas dos homens, quaisquer que sejam as tribos ou nações a que pertençam, são essencialmente idênticas. Têm em comum os mesmos apetites, instintos e paixões, as mesmas tendências e capacidades e, acima de tudo, as mesmas qualidades superiores, as características morais e mentais que pertencem exclusivamente ao homem.
[7]

5. O Argumento da Tradição ou Étno-Cultural: Temos o chamado “Gênesis Caldeu” com seu relato da criação, as tradições da queda nos países orientais, de longevidade, do dilúvio e da torre de Babel. Estas são apenas algumas das coisas conhecidas por muitas raças em diferentes partes do mundo e elas têm um valor definitivo para provar a unidade da fonte da qual as tradições emanaram. Todos esses argumentos, do ponto de vista científico, ajudam a confirmar nossa conclusão quanto à unidade da raça.

Wiley e Culbertson resumem os postulados da ciência a respeito da unidade da raça e a sua origem comum, apontando os seguintes itens que sustentam o monogenismo:

  • 1) Semelhança de características físicas encontradas em todos os povos;

  • 2) Semelhanças de características mentais, tendências e capacidade;


  • 3) Princípios semelhantes, básicos, para todas as línguas;



  • 4) Uma vida religiosa básica e comum e unidade de vida religiosa.[8]


O Naturalismo e a Origem das Raças

Uma vez observado a afirmação das Escrituras a respeito da origem das raças (monofiletismo, monogenismo), resta-nos investigar o que a arqueologia e a paleantropologia afirma sobre o mesmo fenômeno. Segundo o conceito de certos cientistas, o polifelitismo é a conseqüência extrema da evolução das espécies. Julgam os adeptos do naturalismo que a passagem de uma espécie para uma outra muito mais superior, se faz geralmente em ramos ou populações, e não em apenas um casal. Nessa perspectiva a origem das raças e o número de famílias ou ancestrais do homem moderno é vastíssima.

Na perspectiva evolucionista, o Homo sapiens, é muito diferente dos seus ancestros. Evoluiu a partir do Ardipithecus ramidus (Ardi, na língua etiópia, significa chão e ramidus, raiz). Este espécime foi descoberto em 1994, pelo antropólogo Tim White, da Univerdade da Califórnia, e viveu 4,4 milhões de anos atrás. Este evoluiu para o Australopithecus anamensis, (4,2 milhões de anos) descoberto no mesmo período pela paleantropóloga Meave Leakey, mulher do caçador de fósseis Richard Leakey, a quem se atribuii ter encontrado o Macaco da África Oriental.

A Verdade sobre os "Achados" Fósseis dos Evolucionistas


1. Homem de Neandertal. Foi encontrado em 1865, no vale de Neander, próximo de Dusseldorf, Alemanha, por Johann C. Fuhlrott. A princípio foi retratado como uma figura subhumana, brutal e semi-ereta. Atualmente se crê que o homem de Neanderthal (do grego neo, “novo” e andros, “homem”), foi autentico ser humano que sofreu de raquitismo crônico, causado por deficiência de vitamina D. Esta condição produziu o atrofiamento dos ossos e a conseqüente deformação destes. Caminhava ereto e não se distinguia dos homens atuais. É classificado como Homo sapiens, isto é, totalmente humano.
cientic.com/tema_dna_txt2.html

2. Homem de Java
Chamado de Pithecanthropus erectus, foi encontrado em Triunil, Java em 1891, pelo médico holandês, Eugene Dubois. O “achado” consistiu de apenas uma parte do esqueleto. Um ano depois, foram descobertos um outro pequeno osso da coxa e um dente a dezesseis metros da caverna. Dubois acreditava que todos os ossos eram provenientes da mesma criatura. A criatura foi datada como possuindo meio milhão de anos. E todos os evolucionistas creram no Pithecanthropus erectus, entretanto, pouco antes de sua morte Dubois confessou que o Homem de Java era os restos de um enorme macaco.

3. Homem de Piltdown: Também conhecido como Eanthropus dawsoni (homem de Dawn). Foi encontrado em 1912, em Piltdow, Inglaterra, por Charles Dawson. O “achado” consistia de um esqueleto e alguns dentes. Em pouco tempo as autoridades mundiais evolucionistas afirmaram que haviam encontrado um autêntico elo na evolução do homem. Foi datado como possuindo entre 500 a 700 mil anos. O doutor Arthur Smith Woodward, eminente paleontólogo do Museu Britânico, eo
doutor Henry Fairfield Osbon, paleontólogo do Museu Americano de História Natural, se ufanaram e comemoraram o “achado”. Entretanto, um certo Dr. Weiner, de Oxford, notou que os dentes do Homem de Piltdown, pareciam estar gastos de uma forma que não era comum a um símio. Alguém havia limado o dente do “achado”. Através de um Medidor Geiger e outros instrumentos, não conhecidos no tempo de Dawson, verificaram, que os fósseis datavam de 50 anos em vez de 500 mil anos, e que era de um macaco e não de um ser humano. Descobriu-se reforçando a desconfiança de Weiner que os ossos de Piltdown era uma fraude. O esqueleto havia sido imergido em uma substancia que continha ferro, a fim de dar ao “Homem de Piltdown” a aparência de antigo. De modo que o “homem” não era nada mais do que restos de uma criatura recente que falsamente foi ajeitada para se passar por um elo perdido. Um excelente video que apresenta os detalhes históricos dessa farsa é: Dias que Abalaram o Mundo 2, editado pela BBC, e disponível pela ediatora Abril. www.impacto.org.br/t02002.htm

4. Homem de Pekin: Foi encontrado em 1912 e 1937 por David Bolak, em Pekin, China. O descobrimento consistia de 30 caveiras e 147 dentes. Estes retos desapareceram em 1941 quando os ossos estavam sendo transportados de Pekin por um destacamento dos Estados Unidos para protege-los da iminente invasão japonesa. Atualmente alguns crêem que estes ossos eram simplesmente os restos de alguns macacos de tamanhos avantajados que os trabalhadores de uma pedreira haviam matado para saciar a fome.

5. Nebraska man: Conhecido também como o “homem- macaco- ocidental”. Foi encontrado no oeste de Nebraska em 1922 por Harold Cook. Na verdade o que de fato encontrou foi um dente, e imediatamente foi declarado pelo doutor Henry Fairfield Osborn, do Museu Americano, como o glorioso elo perdido. Puseram o achado na mesma raiz da linhagem humana. O doutor William K. Gregory, guardião do Museu Americano de História Natural e professor de paleontologia na Universidade de Columbia, o qualificou como “um dente de um milhão de dólares”. Sir Grefton Elliot Smith, do periódico, London Illustrated News, solicitou a um artista imaginativo que ilustrasse, a parti daquele dente, o rosto e o corpo daquele ser de mais de seis mil séculos. Nesse período, o professor William Jenning Bryam, defensor das Escrituras, foi ridicularizado por famosos evolucionistas, dirigidos pelo professor evolucionista H.H.Newman, por não aceitar a “prova científica” da evolução das espécies. Em 1927, porém, para a inimaginável vergonha dos evolucionistas, se descobriu que o dente correspondia a uma raça de porcos desaparecidos.

9. Macaco da África Oriental: Também conhecido como Zinjanthropus. Foi encontrado por Louis S.B. Leakey em Olduva, Zâmbia, em 1959. A descoberta consistiu de uma parte d
o crânio e uns fragmentos de ossos. O “descobrimento” foi noticiado na National Geographic, que havia patrocinado Leakey. Seu achado foi datado com uma antiguidade de quatro milhões de anos, fazendo do homem da África o “elo” mais antigo que era conhecido até então. Antes de morrer, Leakey, afirmou que seu alardeado descobrimento não era outra coisa que uma variação do Austropithecus (macaco meridional) encontrado em 1924. A partir de um crânio, três representações diferentes,confira. www.sedin.org/HF/HF05.html







[1] O poligenismo adota diversas origens da espécie humana: (1) antropóide - grupo de símios catarríneos do Velho Continente que compreende os chimpanzés, os gorilas e os orangotangos, bem como algumas espécies fósseis. São desprovidos de cauda e ocasionalmente bípedes - (2) catarrinos - superfamília da ordem dos primatas, subordem de antropóides, caracterizada pelo septo nasal estreito e narinas voltadas para baixo e 32 dentes. São os macacos afro-asiáticos. Cf.MESQUITA, Antônio Neves de. Povos e nações do mundo antigo: uma história do Velho Testamento. 6ª ed., Rio de Janeiro: JUERP, 1995, p.23-4.

[2] Cf.BETTENCOURT, Estevão. Ciência e fé na história dos primórdios. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1955, p.109.

[3] Sendo essa abordagem apenas sugestiva, orientamos aos interessados que leiam sobre a origem das raças segundo a perspectiva do texto bíblico de Gênesis 9.19, que pode ser encontrado em diversas obras evangélicas que tratam de Geografia Bíblica, ou comentários bíblicos sobre o texto.

[4] BERKHOF, Louis. Teologia sistemática. Campinas: Luz Para o Caminho Publicações, 1990, p.189.
[5] Id.Ibidem, p.189.

[6] Op.cit., p.189.
[7] Op.cit., p.189.
[8]WILEY, H.Orton & CULBERTSON, Paul T., Introdução à teologia cristã. São Paulo: Casa Nazarena de Publicações, 1990, p.176.

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