Estava na comodidade de minha casa, quando, contra minhas próprias regras, deixei a televisão ligada no programa de certo pregador, empresário e pastor. Na pregação exibida no dia 14 do mês em curso, o preletor, que possui mestrado, doutorado e também é diretor de um curso teológico por correspondência, ensinava a respeito da "SHEKINÁH" ou "SHECHINAH".
No afã de dirimir controvérsias e demonstrar o seu notório saber do Antigo Testamento e da vasta cultura hebraica que possui, o pregador afirmou que a "SHEKINÁH" somos nós. Em sua grandiloqüência verbal, afirmou que, ao olhar a si mesmo no espelho, vê a "SHEKINÁH" de Deus, pois ele é a "SHEKINÁH". O pior de tudo: o pregador afirmou que foi Deus, o Senhor, quem disse isso!
Entre "glórias" e "aleluias" (sic) de uma multidão que, encandeada pelo rubro da mensagem, ignorava as razões da fé e mais se interessava pela "emoção bíblica", o prezado pregador disse à multidão que cada um deles era a "SHEKINÁH" de Deus. Mais uma vez o conhecimento de Deus, por meio do λογος θεου ou da Sagrada Escritura, era desprezado e usurpado pela pseudoconcordância, falsa aplicação e paralogismo verbal.
Vejamos em poucas palavras o sentido e conceito de "SHEKINÁH".
Na literatura midrashica o termo é usado para substituir o Nome divino. Preocupados com o emprego indevido do Nome Sagrado, os exegetas judeus usavam vez por outra o vocábulo "SHEKINÁH" para substituí-lo. "SHEKINÁH" referia-se à Presença ou Radiância de Deus, ou até mesmo ao próprio Senhor manifestado. De acordo com a compreensão dos exegetas e místicos do judaísmo, a "SHEKINÁH" era uma teofania muito freqüente no relacionamento entre Deus e Israel. Neste sentido, a manifestação divina a Moisés, na teofania visível e audível da sarça ardente, era a aparição da "SHEKINÁH", ou a presença da deidade pairando sobre a sarça. Afirmavam ainda os exegetas talmúdicos que a "SHEKINÁH" "abraçou" amorosamente a Moisés no monte Sinai, assim como uma galinha aos seus pintinhos.
No período mais tardio, próximo à época do Segundo Templo, a palavra "SHEKINÁH" foi usada para substituir a linguagem antropomórfica empregada para Deus. Quando alguns aspectos da filosofia neoplatônica foram inseridos na teologia judaica através dos escritores alegóricos e midrashicos, o uso de "SHEKINÁH", para referir-se à deidade, foi aliado à expressão Bat kol, isto é, "a Voz de Deus". Os dois vocábulos foram usados intercambiavelmente, e a distinção entre ambos não está clara na literatura cabalista e talmúdica. Mesmo após a destruição do Segundo Templo, 70.d.C., os judeus entendiam que a "SHEKINÁH" ainda os acompanhava.
Eis aqui a verdadeira "SHEKINÁH": nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encarnado, manifestado em carne, com toda δόξα (doksa) do Pai. Ele é, conforme Hb 1.1-
Portanto, a "SHEKINÁH" de Deus, não sou eu, nem o pregador que deu ensejo a esse ensaio, ou qualquer outra pessoa, a não ser a Bendita Pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Quando olho no espelho, vejo um homem que necessita da graça e misericórdia de Deus, um ser-ai, não abandonado, amado pelo Pai. O Espírito de Deus habita em nós, no entanto, não somos o Espírito; a glória de Deus habita no crente através de seu Espírito, todavia não somos a glória: "Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós" (2 Co 4.7).
23 comentários:
Caro Esdras Bentho
É uma pena saber que, pouquíssimas pessoas que apreciam este tipo de "pregador", passam por aqui.
Quanto aos que já são criteriosos e que adotaram a postura bereana (At 17.11), quando mencionarem o engodo e aleijão doutrinário do referido pregador serão (como já se tornou costumeiro entre nós), acusados de incrédulos, antipentecostais, "gelados".
Algo que também é digno que pensemos, diz respeito à horrenda mania de alguns em atribuir a Deus suas "interpretações falaciosas" ou "aberrações exegéticas".
A este respeito, questiona o teólogo Alexander Carson: “Homem algum tem o direito de dizer, como alguns costumam fazê-lo: ‘O Espírito me diz que tal ou tal é o significado de uma passagem’. Como pode estar ele seguro de que é o Espírito Santo, e não um espírito enganador, a não ser pela evidência de que a interpretação é o sentido legítimo das palavras?”
Portanto, a reflexão é pertinente, consentânea e deve fazer parte das preocupações do movimento pentecostal, mormente as ADs, pois é tempo de observar de que lado está a "biruta dos ventos de doutrina", e fazer o que caminho inverso, demonstrando nossa maturidade espiritual e teológica.
Grande abraço
Infelizmente, esta não é a primeira e nem será a última vez que veremos tais interpretações, plenamente, equivocadas, fruto da falta de anseio em aprofundamento bíblico. Espero, eu, que seja isso, pois pensar que estão tentando manipular as massas cristãs a fim de fama, aceitação e sucesso é bem pior do que a falta de aptidão brasileira a leitura.
Pr. Bentho, paz!
Para tentar enriquecer o seu já mui rico texto, segue o seguninte comentário sobre Sh'khinah...
"...a presença Divina, a divina iman~encia de Deus no mundo ... uma revelação do sagrado em meio ao profano...
Uma das mais importantes imagens associadas á Sh'khinah é a da luz. Por isso, no versículo: '... a terra refulgia com a sua glória' (Ez 43:2), o rabi observa: 'Esta é a face da Sh'khinah (Avot diRabbi Natan [18b-19a]; ver também Chullin 59b-60a). Tanto os anjos nos céus quanto os justos no 'olam ha-ba ("o mundo por vir") são sustentados pelo resplendor da Sh'khinah (Exous Rabbah 32:4, B'rakhot 17a; cf. Êxodo 43:29-35)...
Segundo Saadiah Gaon [882-942 da E.C.], a Sh'khinah é idêntica à 'kevod ha-shem' ("a glória de Deus"), que servia de intermediária entre Deus e o homem durante a experiência profética. Ele sugere que a 'glória de Deus' é o termo bíblico, e que Sh'khinah é o termo talmúdico para o esplendor de luz criado, que age como um intermediário entre deus e o homem, e que algumas vezes assume a forma humana. Por isso, quando Moisés pediu para ver a glória de Deus, foi-lhe mostrada a Sh'khinah, e quando os profetas viam a Deus em semelhança humana por ocasião de suas visões, o que eles de fato viam não era o próprio Deus, mas a Sh'khinah..."
Fonte: "Comentário Judaico do Novo Testamento" p. 722, citando a "Enciclopédia Judaica", vol. 14, p. 1348-51.
Com a revelção neotestamentária, compreendemos, conforme indicação já feita pelo colega, que Jesus Cristo é a Sh'khinah veterotestamentária... o fragmento supra, diz não ser a Sh'khinah Deus... mas isso é compreensível se aceitarmos que o mesmo foi tecido a partir de uma perspectiva não cristã...
É isso...
Muito bom pastor, gostei do seu artigo, espero que pessoas sejam edificadas e não se deixem levar por alguns animadores de auditório que tentam transmitir a imagem de semi-deuses e, não a que somos pecadores e carecemos de salvação.
Somente poderemos agradar a Deus quando nos impregnarmos do necessário senso de valor de, em tudo e por tudo, falarmos a verdade, pois é o conceito que liberta. Destarte mesmo quando pregamos a verdade libertadora dos céus, urge que os conceitos aplicados sejam da mesma forma verdadeiros. É este o culto racional que agrada a Deus, não se trata de capricho teológico, mas sobretudo, de uma forma mais dedicada de servir e conhecer ao Senhor Jesus Cristo, verdadeira Shekináh.
Devemos aprender e nos comprometer em manejar bem a Palavra Divina.
Glória a Deus por sua vida de excelência em servir ao nosso Rei Jesus.
A Paz do Senhor!
Caro Pastor,
A Paz do SENHOR.
Queria saber sua posição em relação ao que aconteceu em atos 2 sobre as línguas. Os discípulos falavam de fato outras línguas ou foi um milagre auricular que aconteceu? E os crentes de corinto falavam “línguas estranhas” ou idiomas ? Vou logo dizer minha opinião e o senhor, por favor, confirme se estou certo ou não. Minha opinião é que os discípulos falavam línguas estranhas, e as outras pessoas “ouviam” em seu próprio idioma. Da mesma forma aconteceu em Corinto e acontece hoje, do meu ponto de vista. Adotei esse ponto de vista, porque os cessacionistas afirmam que o que aconteceu no novo testamento foi que os discípulos falavam idiomas de fato, portanto o que acontece na “maioria” das igrejas pentecostais hoje em dia vai de encontro com o ensino Bíblico. Vou pedir opinião de outros irmãos sobre o assunto enquanto aguardo sua resposta.Também aguardo a resposta que lhe fiz em "Ensaio à Prolação do Grego Neotestamentário"
Em Cristo,
Joabe Ferreira Inácio
Caro Esdras,
Infelizmente o pentecostalismo tem se deixado levar mais pela experiência do que pelo estudo sistemático das Escrituras.
Existe um consenso equivocado na nossa comunidade de que o que mais vale é a prática e não os fundamentos bíblicos. Como disse Stott "o espírito de anti-intelectualismo é corrente em nosso dia, o que segundo ele, no mundo moderno multiplicaram-se os pragmatistas, para os quais a primeira pergunta acerca de qualquer idéia não é: “É verdade?”, mas sim: “Será que funciona?”. Com efeito, este mesmo espectro de anti-intelectualismo surge freqüentemente para perturbar a Igreja cristã. Fazendo descrer da importância tanto do ensino teológico sistematizado quanto da educação secular, aduzindo, portanto, que presenciamos a “miséria e a ameaça do cristianismo de mente vazia”.
Assim, interpretações grosseiras do texto bíblico acaba sendo comum no nosso meio, onde se privilegia a falsa shekináh, o "fogo", o "repleplé" e a desordem. E ai daquele que se colocar contra essa prática; será tachado de crente frio e intelectualizado.
Ótima abordagem!
Em tempo. Feliz Natal e um 2009 repleto da graça de Cristo
Caro Pr. Esdras Costa Bentho,
A Paz do Senhor!
O irmão foi muito feliz no seu texto!
Não me tenho na conta de um teólogo acadêmico, porem fui formado na frente de batalha.
Não é por isso, que deixarei de admitir a superficialidade vivida pela igreja da atualidade.
É simplesmente uma vergonha, a maneira banal como se age para atrair a atenção das multidões, e eu diria ainda mais, manipular as massas.
Quando o pregador vê que acabou seu conteúdo, apela automaicamente para o que acredita que está dando certo. Aí, sai coisas do tipo como a que o irmão registrou em seu excelente texto.
A bíblia deixa muito claro:
Cada um fique na vocação em que foi chamado. 1 Coríntios 7:20.
Estude, aprenda, cresça ou contente-se, não invente o que não sabe. Seria tão fácil.
Entretanto, são coisas do nosso tempo, apenas precisamos estar atentos para não cairmos nessas ciladas.
Aproveitando o ensejo, quero registrar minha satisfação em poder interagir com o nobre pastor, ainda que seja através desse espaço virtual, onde muito tenho aprendido.
Que o irmão tenha um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO, cheio de realizações de acordo com a perfeita vontade de Deus.
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
BRILHANTE, COMO SEMPRE.
MARNIX
As pessoas que têm algo a provar, sempre escolhem um valor para expor, esse valor pode ser material, ideológico, espiritual ou intelectual. Seu ego é infinitamente maior que seu cérebro.
O tal tele pregador agora é Phd. Isso só mostra a sua mania de grandeza - sentimento de que se é bom em alguma coisa e se extrapola na megalomania. Tal pessoa ufana-se de uma grandeza estúpida, porque a grandeza realmente grande não tem noção de sua própria grandeza. Homens grandes nunca sabem o tamanho da própria grandeza e é justamente isso que os torna grandes. Shakespeare dizia que o homem nem pode dizer que é humilde, pois quando assim se declara, já não está sendo humilde.
Jesus, longe de ser um filósofo – iletrado, supera a Sócrates, Aristóteles, Platão, Confúcio ou Sófocles - expôs em um de seus muitos tesouros “filosóficos”: “aquele que se pensa como grande é na verdade o pequeno e o que se pensa pequeno é na verdade o grande”. Logo, quem tem mania de grandeza é um idiota que se orgulha de sua grandeza, não se apercebendo da pequenez que lhe esgarça as entranhas.
O que nos pasma, é ver essa gente achar quem os admire e até sustente seus ministérios...
Pastor Esdras Costa Bentho, a paz do Senhor!
O seu texto mostra como em nome da auto-ajuda e pregações antropocêntricas se faz “eisegeses” (não confundir com exegese) gritantes e mal feitas. Pessoas que se firmam em uma pseudo-intelectualidade, para impressionar os desavisados, que não buscam aplicar uma fiel exegese. Parabéns pelos esclarecimentos!
PS: Recentemente adquiri sua segunda obra: “A Família no Antigo Testamento” (CPAD). Simplesmente uma obra muito boa, acadêmica e rica em informações! É um bom complemento do livro “Hermenêutica Fácil e Descomplicada” (CPAD).
A paz do Senhor Pr. Esdras Costa, não irei tecer comentários, pois os que já foram postados de certa forma esboça meu pensamento em relação as aberrações doutriárias ensinadas e pregadas por este senhor. O que eu não consigo entender é porque a convenção das Ass. de Deus (CGADB) não se manifesta. Antigamente, no decorrer da história da Igreja, essas pessoas não tinham mais acesso a Igreja, pois eram considerados até como heréticos. Desculpe-me a rigidez, não tenho formação acadêmica, mais sou um estudante da bíblia e zelo por sua ortodoxia. Tenho aprendido muito com suas postagens. herloncharles.blogspot.com
pastor,su a explicação muito edificante,quem seria esse pregador que tinho colocolado essa afirmação,porque se for um dedsses pastors famosos,que a gente possa saber,até mesmo para ficarmos mais alertas em sua colocações,agurdo resposta. a Paz do Senhor Jesus Cristo .
kharis kai eirene;Pr.Esdras
ótimo comentário,que Deus continue te dando graça e conhecimento.
estou lhe esperando esse ano de 2009 no congresso da add de camaçari.
quero ver um tema seu apologetico,mais doque o do ano passado.
um grande abraço a você e em sua familia em nome de JESUS.
kleber de sá....
Caro Esdras,
Fico maravilhado em perceber que a cada ano que passa você está evoluindo... e o melhor de tudo é que você está evoluindo como servo do Reino e da Palavra! Parabéns pelos excelentes textos e em especial pela coragem em defender a ortodoxia da mensagem divina, pois em nossos dias, em nome do lucro, fama e holofotes, os grandes pregadores tem se feito execráveis diante de Deus e daqueles que seguem o exemplo dos "bereanos"... Continue sendo o vaso de Deus para a apologia da fé cristã...
Grande abraço - do seu sempre admirador,
Pb. Sérgio Lenz
caro pastor Esdras,também fiquei curioso em saber sobre a questão de atos 2, se de fato os discípulos falaram linguas estranhas idiomáticas que são falados por muitos povos e nações ou línguas dos anjos não identificadas.Gostaria de saber se for possível o nome desse camarada de nome que usou essa expressão em sua pregação para podermos ficar mais vigilantes.um forte abraço.dc e professor elias rezende de Paranaíta mt.
O vocábulo "shekinah" não aparece na Bíblia, ela foi introduzida em tempos posteriores por rabinos (a página 1183 da bíblia pentecostal reconhece isso).
“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Criador que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade” (II Pedro 1-2).
Falsas doutrinas dizem que "shekinah" é unção, glória do Pai ou do Espírito Santo, mas o Messias nunca usou esse termo.
Esse nome aparece em várias placas frente à lojas da Maçonaria, e segundo a Cabala, “shekinah” (LILITH) é a deusa inspiradora dos desejos sexuais masculinos através de sonhos eróticos.
Na realidade, “shekinah” é uma deusa muito antiga da mitologia hebraica e religião sumeriana a qual define como um demônio chamado Lilith, que em hebraico significa “CRIATURA DA NOITE”.
Também é conhecida como:
- Rainha dos dragões;
- Feminilidade interior;
- Estrela da manhã;
- Rainha dos céus.
A Shekinah não tem nada a ver com a Glória manifesta do Pai que os profetas e outros servos do Áltissimo tiveram experiências...
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Portanto, a "SHEKINÁH" de Deus, não sou eu, nem o pregador que deu ensejo a esse ensaio, ou qualquer outra pessoa, a não ser a Bendita Pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo. Quando olho no espelho, vejo um homem que necessita da graça e misericórdia de Deus, um ser-ai, não abandonado, amado pelo Pai. O Espírito de Deus habita em nós, no entanto, não somos o Espírito; a glória de Deus habita no crente através de seu Espírito, todavia não somos a glória:
SHEKINÁH para se entender melhor parece-me a UNIDADE o encontro do Pai, Filho e do Espírito Santo. A Santissíma Trindade.
Maria de Fátima
Gostaria de reafirmar as palavras do comentário anônimo de 23 de julho de 2011.
Solicito a defesa do ponto de vista do autor da matéria se tal comentário procede ou não.
Se não há referência bíblica quanto ao termo, como possa aceitar como verdadeiro?
Aguardo resposta.
Se desejar enviar-me por E-mail (cadssil@gmail.com) agradeço.
A paz do senhor!!!! É uma pena ver todos esses comentários encima de um erro de interpretação do pregador que dizer qUE por causa desse erro o restante da mensagem não teve mais valor algum ? E as pessoas que foram renovadas, e se teve conversão? Cura divina ? Como vão se sente essas pessoas que foram beneficiadas com a mensageminha ao verem um comentário desses, devemos lembrar que é uma palavra santa pregada por um pecador ,perfeita pregada ,por um imperfeito ,ou seja o erro foi a parte humana mais e o restante da mensagem ? Olhamos apenas os erros!!! Que atire a primeira pedra quem nunca errou em uma mensagem. .....
תודה רבה
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