DÁ INSTRUÇÃO AO SÁBIO, E ELE SE FARÁ MAIS SÁBIO AINDA; ENSINA AO JUSTO, E ELE CRESCERÁ EM PRUDÊNCIA. NÃO REPREENDAS O ESCARNECEDOR, PARA QUE TE NÃO ABORREÇA; REPREENDE O SÁBIO, E ELE TE AMARÁ. (Pv 9.8,9)

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Falecimento do Teólogo Pentecostal William Menzies


Faleceu no dia 15 de agosto, nos Estados Unidos, aos 80 anos, um dos maiores teólogos da Assembleia de Deus no mundo, o pastor norte-americano Dr. William Watson Menzies. Menzies foi missionário e educador na AD nos EUA e, ao lado de Stanley Horton, notabilizou-se como um dos grandes nomes da Teologia Pentecostal.

O corpo do Dr. Bill Menzies – como era chamado carinhosamente pelos assembleianos norte-americanos – será velado na sexta-feira, das 5h às 21h, no Greenlawn North, em Springfield, Missouri (EUA); e o funeral ocorrerá no sábado, às 11h, na Assembleia de Deus Central em Springfield.

Menzies obteve seu bacharelado em Teologia em 1952, no Central Bible College, em Springfield, e seu mestrado no Wheaton College, em Illinois. Em 1968, formou-se Ph.D. em História da Igreja Americana pela Universidade de Iowa. Doze anos antes, em 1956, aos 25 anos de idade, foi ordenado ao ministério pastoral. Em seu profícuo ministério, fundou e pastoreou igrejas em Michigan (1954-1958) e Iowa (1963-1964).

Desde cedo em seu ministério Menzies se destacou como ensinador, lecionando em três escolas teológicas da AD norte-americana: Central Bible College (1958-1970), Evangel College (1970-1980 e 1987) e no Theological Seminary (1980-1984).

Menzies foi designado como consultor teológico de várias comissões do Concílio das Assembleias de Deus dos EUA, editou a revista de jovens da denominação em seus primeiros anos e escreveu a história autorizada da AD norte-americana em 1971, uma adaptação de sua tese de doutorado. Em 1970, fundou com Vinson Synan e Horace Ward a Society for Pentecostal Studies (Sociedade para Estudos Pentecostais), sendo o seu primeiro presidente e o primeiro editor de seu jornal “Pneuma”, de 1979 a 1983.

Dr. Menzies foi um grande incentivador da obra missionária, tendo, inclusive, viajado por todos os EUA e Europa, e grande parte da América do Sul e Ásia, para ministrar Missiologia, formando milhares de missionários. Em sua estada missionária nas Filipinas no final dos anos 80, fundou ali o Asia Pacific Theological Seminary, sobre o qual presidiu e foi chanceler, até meados dos anos 90. Irmão Menzies foi convidado frequente para participar na formação de vários comitês de Laussane, desde a sua participação na segunda edição da Consulta, em 1984. Em 1986, ele foi nomeado editor consultivo da revista “Christianity Today”, na época a principal revista evangélica dos EUA.

Menzies veio ao Brasil uma única vez, em 1986, e foi vice-presidente da Comissão Editorial norte-americana que trabalhou na elaboração original dos comentários da Bíblia de Estudo Pentecostal (BEP), lançada no Brasil em 1995. A BEP é a Bíblia de estudo mais vendida no país, com cerca de 1,5 milhão de exemplares vendidos só aqui, no Brasil. Professor Menzies é também autor de várias obras teológicas, dentre elas “Doutrinas Bíblicas” (CPAD), em co-autoria com o renomado teólogo pentecostal Stanley Horton.

Fonte: CPADNEWS

A Árvore da Vida

Marcelo Hessel

O filme mais religioso de Terrence Malick trata o contato com o mundo não como pecado, mas como redenção


Experimentar o mundo sempre foi um imperativo aos personagens do cineasta Terrence Malick, e desde seus primeiros filmes, Terra de Ninguém (1973) e Cinzas no Paraíso (1978), só convenções sociais - a propriedade, o casamento, a lei - impedem esse contato. Em A Árvore da Vida (The Tree of Life) o obstáculo é mais agudo: a autoridade do pai.

"Por que ele nos machuca, o nosso pai?", pergunta o jovem Jack (Hunter McCracken), o mais velho entre três irmãos de uma família texana. Talvez seja o luto pelo familiar perdido, talvez seja o rancor por não ter seguido sua vocação, mas o fato é que a educação intransigente do pai (Brad Pitt) desfalca o primogênito até a vida adulta (quando Jack reaparece interpretado por um Sean Penn alheio aos dias de hoje).

A culpa não é do personagem de Pitt e também não é culpa da rigidez com que se criavam filhos nos anos 1950. Em A Árvore da Vida, o mais religioso dos filmes de Malick, o próprio conceito de paternidade pressupõe o castigo. As referências cristãs sempre estiveram presentes - o casal de Terra de Ninguém vive do fruto como Adão e Eva, e em Cinzas no Paraíso elas incluem até pragas bíblicas - e aqui se espalham de ponta a ponta, na epígrafe, na trilha sonora, na resolução.

Sempre presente na contraluz da hora mágica, a graça divina pontua A Árvore da Vida nos registros grandiosos (difícil achar algo maior que o Big Bang), nos banais (a opressão de um sótão que parece uma capela) e nos fatídicos (o afogamento é uma forma de batismo?). Ironicamente, porém, aqui o contato com o mundo não se traduz em pecado, como nos dois filmes citados (crime de morte em Terra de Ninguém e "incesto" em Cinzas no Paraíso), mas em redenção.

Quando se emancipa do pai, Jack flerta com o "mal" - a vidraça quebrada, a espingarda de chumbo - mas, como é próprio dos contos de formação, tira desses eventos não uma pena, mas uma moral. A câmera do diretor de fotografia Emmanuel Lubezki mimetiza, com seu constante vaivém, essas forças de atração e repulsa - como o balanço de madeira preso na árvore, que oferece mais perigo e mais recompensa quanto maior for seu arco.

Na Bíblia, a Árvore da Vida é aquela cujo fruto Deus permite que Adão e Eva colham para si, ao contrário da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, ocupada pela serpente e proibida ao primeiro casal. No começo do filme, Terrence Malick faz uma distinção similar - é possível viver o caminho da natureza, mundano, que satisfaz a si mesmo, ou o caminho da graça, absoluta e universal - e diz inicialmente que é preciso escolher um deles. Ao longo de 139 minutos, contudo, A Árvore da Vida nos sugere que esses dois rumos são complementares.

Fonte: http://www.omelete.com.br



terça-feira, 9 de agosto de 2011

CARPE DIEM

Estou desempenhando um árduo trabalho: elaboração da lista de siglas e abreviações do Léxico Grego-Português do Novo Testamento, que será lançado pela CPAD em breve. Entre uma e outra abreviação latina ou grega, destaquei algumas frases que servem de mote para a vida e as atividades acadêmicas.

per ardua ad alta

através do trabalho duro, grandes alturas são alcançadas


per angusta ad augusta

através das dificuldades para a grandeza


per ardua ad astra

com a adversidade para as estrelas


sapere aude

ousar ser sábio


scientia ac labore

conhecimento através do trabalho árduo


sed ipse spiritus pro nobis Postulat, gemitibus inenarrabilibus

Mas o Espírito mesmo intercede sem cessar por nós, com gemidos inexprimíveis


Semel no anno licet insanire

uma vez por ano é permitido enlouquecer


Semper em excreções sumus Solim profundum variat

Estamos sempre no estrume, apenas a profundidade varia


tacuisses si, philosophus mansisses

Se você tivesse mantido o seu silêncio, você seria um filósofo


simplex Sigillum veri

a simplicidade é o signo da verdade


sola fide, sola gratia, sola scriptura

somente pela fé, somente pela graça, somente a Escritura


Soli Deo Gloria

glória somente a Deus


timeo Danaos et dona ferentes

Temo os gregos mesmo quando trazem presentes


vanitas vanitatum omnia vanitas

vaidade das vaidades, tudo é vaidade


verba volant, scripta permanente

palavras voam, os escritos permanecem


verbum Domini manet in aeternum

A Palavra do Senhor permanece para sempre

TEOLOGIA & GRAÇA: TEOLOGANDO COM VOCÊ!



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