Nesse breve estudo, desejamos ressaltar que uma avaliação inteligente, acolhedora e amorosa não se restringe ao que o educando aprendeu, mas ao que precisa ser aprendido. Não vislumbra apenas o final, mas o processo.
1. Perspectivas da LDB
A expressão "avaliação da aprendizagem", designação comum entre os professores, de acordo com Luckesi, foi cunhada em 1930 pelo educador norte-americano Ralph Tyler. Conforme a LDB (9394/96) a avaliação deve ser "contínua", "cumulativa", "com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos" e "dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais" (Art. 24, V,a). Esse processo avaliativo é chamado na Pedagogia de Avaliação Formativa, que se opõe à Avaliação Somativa. Esses dois aspectos da avaliação serão estudados mais adiante.
2. Definição
1. Perspectivas da LDB
A expressão "avaliação da aprendizagem", designação comum entre os professores, de acordo com Luckesi, foi cunhada em 1930 pelo educador norte-americano Ralph Tyler. Conforme a LDB (9394/96) a avaliação deve ser "contínua", "cumulativa", "com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos" e "dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais" (Art. 24, V,a). Esse processo avaliativo é chamado na Pedagogia de Avaliação Formativa, que se opõe à Avaliação Somativa. Esses dois aspectos da avaliação serão estudados mais adiante.
2. Definição
a. Avaliação, como ato docente e o aluno como sujeito. De acordo com Soraia Cunha, a "avaliação é uma forma de juízo de valor da aprendizagem, atitudes e habilidades dos alunos, realizado pelo professor." Por ser "juízo de valor" requer julgamentos de méritos, de valores, o que pressupõe, subjetividade da parte do avaliador. César Coll reafirma a definição acima considerando a avaliação como "ênfase à valorização das aquisições realizadas pelos alunos como conseqüência de sua participação em determinadas atividades de ensino e aprendizagem."
b. Avaliação, como ato docente e os procedimentos de ensino como objeto. Conforme a perspectiva de Campbell, "avaliar sugere ação, tomada de decisão e viabiliza um ensino melhor e, portanto, só é válida se for instrumento para correção dos procedimentos utilizados pelo professor para ensinar de forma a conduzir à efetiva aprendizagem."
Na primeira definição a avaliação é uma ação do professor, enquanto na segunda, essa atividade é usada para avaliar não apenas a aprendizagem do aluno, mas também para corrigir os procedimentos metodológicos empregados pelo professor. Quanto ao objetivo primário, os usos dos instrumentos de avaliação visam conduzir o educando à efetiva aprendizagem.
Dessas definições podemos aferir e inferir a respeito da prática da avaliação. Por aferir entende-se "o grau de assimilação do conhecimento por parte do aluno" – o sujeito da avaliação é o aluno e a "quantificação" do que sabe. Por inferir compreende-se "à validade ou não dos métodos técnico-pedagógicos empregados pelo educador" – os sujeitos a serem avaliados são o educador e os resultados de seus procedimentos técnico-pedagógicos.
c. Avaliação como componente da prática pedagógica. Enquanto componente da prática pedagógica a avaliação possui:
b. Avaliação, como ato docente e os procedimentos de ensino como objeto. Conforme a perspectiva de Campbell, "avaliar sugere ação, tomada de decisão e viabiliza um ensino melhor e, portanto, só é válida se for instrumento para correção dos procedimentos utilizados pelo professor para ensinar de forma a conduzir à efetiva aprendizagem."
Na primeira definição a avaliação é uma ação do professor, enquanto na segunda, essa atividade é usada para avaliar não apenas a aprendizagem do aluno, mas também para corrigir os procedimentos metodológicos empregados pelo professor. Quanto ao objetivo primário, os usos dos instrumentos de avaliação visam conduzir o educando à efetiva aprendizagem.
Dessas definições podemos aferir e inferir a respeito da prática da avaliação. Por aferir entende-se "o grau de assimilação do conhecimento por parte do aluno" – o sujeito da avaliação é o aluno e a "quantificação" do que sabe. Por inferir compreende-se "à validade ou não dos métodos técnico-pedagógicos empregados pelo educador" – os sujeitos a serem avaliados são o educador e os resultados de seus procedimentos técnico-pedagógicos.
c. Avaliação como componente da prática pedagógica. Enquanto componente da prática pedagógica a avaliação possui:
Intencionalidade;
Meios;
Condições;
Resultado.
3. Tipos de Avaliação
a. Avaliação Inicial. Essa forma de avaliação é chamada de "avaliação diagnóstica" ou "avaliação preditiva". Ela ocorre no início dos processos de ensino-aprendizagem e tem como objetivo, segundo Coll, "obter informação sobre as necessidades educacionais e de formação dos alunos nos momentos iniciais do ensino." Trata-se, portanto, de uma pré-avaliação que tem por objetivo:
Avaliar: adaptar as características do ensino às necessidades educacionais dos alunos;
Orientar: orientar os alunos para o tipo de ensino de acordo com suas necessidades educacionais.
b. Avaliação formativa. O primeiro a empregar a expressão "Avaliação Formativa", foi o americano Michael Scriven, na obra Metodologia da Avaliação (1967). De acordo com o educador norte-americano, somente por meio de uma observação sistemática do educando, o educador conseguirá aperfeiçoar as atividades em classe e garantir que o alunato aprenda em igualdade de condições. Na abordagem de Scriven a avaliação compreende um processo ininterrupto e o emprego de métodos apropriados para avaliar o educando. Scriven classifica a avaliação de acordo com duas funções prioritárias: a formativa (no dia-a-dia da ação pedagógica) e a somativa (classificatória) e, somente depois, discute as metodologias empregadas na avaliação.
Meios;
Condições;
Resultado.
3. Tipos de Avaliação
a. Avaliação Inicial. Essa forma de avaliação é chamada de "avaliação diagnóstica" ou "avaliação preditiva". Ela ocorre no início dos processos de ensino-aprendizagem e tem como objetivo, segundo Coll, "obter informação sobre as necessidades educacionais e de formação dos alunos nos momentos iniciais do ensino." Trata-se, portanto, de uma pré-avaliação que tem por objetivo:
Avaliar: adaptar as características do ensino às necessidades educacionais dos alunos;
Orientar: orientar os alunos para o tipo de ensino de acordo com suas necessidades educacionais.
b. Avaliação formativa. O primeiro a empregar a expressão "Avaliação Formativa", foi o americano Michael Scriven, na obra Metodologia da Avaliação (1967). De acordo com o educador norte-americano, somente por meio de uma observação sistemática do educando, o educador conseguirá aperfeiçoar as atividades em classe e garantir que o alunato aprenda em igualdade de condições. Na abordagem de Scriven a avaliação compreende um processo ininterrupto e o emprego de métodos apropriados para avaliar o educando. Scriven classifica a avaliação de acordo com duas funções prioritárias: a formativa (no dia-a-dia da ação pedagógica) e a somativa (classificatória) e, somente depois, discute as metodologias empregadas na avaliação.
Essa avaliação também é chamada de "contínua" ou "reguladora". De acordo com Coll, "tem como finalidade relacionar as informações relativas à evolução do processo de aprendizagem dos alunos com as características da ação didática, à medida que se desdobram e avançam as atividades de ensino e aprendizagem."
c. Avaliação Somativa. Essa avaliação, às vezes chamada de "final" ou "classificatória", é realizada ao final de um programa de ensino, a fim de estabelecer ou definir um conceito ou nota. Mediante a nota obtida pelo educando, o educador concluiu se os estudantes aprenderam ou não o conteúdo ensinado durante o respectivo período. Um dos papéis sociais que a avaliação somativa cumpre é o de "natureza essencialmente social", chamada por Coll de "avaliação cumulativa atestadora". Assim sendo, parafraseando Luckesi, a escola, que recebe o mandato social de educar, responde a esse mandato obtendo de seus educandos a manifestação de suas condutas aprendidas e desenvolvidas por meio do histórico escolar.
4. Princípios e pressupostos da Avaliação
1. A avaliação deve facilitar a troca de informação relevante sobre o processo de ensino-aprendizagem.
2. A avaliação deve maximizar as oportunidades de que os alunos mostrem a aprendizagem e as capacidades que alcançaram, empregando atividades diversas nas quais possam participar de maneira ativa e adquirir cotas elevadas de responsabilidade.
3. A avaliação deve ter um valor de ensino; o uso de certa estratégia de avaliação deve poder ser justificada de acordo com objetivos de ensino pertinentes, e a avaliação deve ajustar-se às características de um ensino adequado da disciplina.
4. A avaliação deve ser desenvolvida e selecionada com o propósito de informar a ação subseqüente de professores e alunos; deve informar os professores quanto à melhoria de seus processos de ensino e deve mostrar aos alunos o que sabem, indicar-lhes o melhor caminho para continuar aprendendo e torná-los mais responsáveis e protagonistas de sua própria aprendizagem.
5. Considerações necessárias à avaliação.
O professor ao avaliar os educandos deve considerar:
1. Os estilos de aprendizagem do educando;
2. Às múltiplas inteligências;
3. Os múltiplos contextos histórico-sociais;
4. A relação entre avaliação e comunicação;
5. As teorias de ensino-aprendizagem.
O professor deve avaliar a si mesmo, sua prática pedagógica e, principalmente sua relação com o educando, antes de efetuar a avaliação de seus alunos. Sua comunicação com os estudantes deve ser clara, sintética e objetiva. Acima de tudo, deve considerar que "avaliar deve ser um ato de amoroso em vez de punitivo."
Nenhum comentário:
Postar um comentário